sexta-feira, 11 de outubro de 2013

O Castelo aqui tão perto





10 andares apenas (3+7) separam a Baixa lisboeta do Castelo de São Jorge.
E num dia de sol como o de hoje, nada melhor do que aproveitar o que de bom Lisboa tem para oferecer ao mundo: o seu património cultural, arquitetónico e uma vista fenomenal!

E se sob os 30 graus de ontem, um dia de outono fantástico - muito mais quente e convidativo a um passeio pela cidade do que muitos dias deste verão – resolvi ir até ao Cais das Colunas, em contramão aos milhares de turistas de todas as nacionalidades que resolveram invadir a cidade de Lisboa nesta altura do ano. À beira rio as baterias recarregam.-se mais rapidamente e a imagem da água a banhar o cais limpa-nos a mente. Hoje resolvi ir até ao Castelo de S. Jorge utilizando os recém-inaugurados elevadores públicos de Lisboa, e não me arrependi. A vista é fantástica.

Começamos na Rua dos Fanqueiros, números 170/178, no piso 0 no primeiro elevador que nos vai levar até à Rua da Madalena, 3 pisos mais acima. Aqui nota-se claramente ainda uma falta de sinalização. Seguimos as placas do Pingo Doce, uma novidade para mim que julgava que o Pingo Doce mais perto seria o do Rossio, e já dentro das instalações do supermercado voltamos a subir 7 andares que nos vão levar até ao Costa do Castelo ou até ao espetacular miradouro do Restaurante Zambeze  A vista desta esplanada é fantástica! Depois subimos as ruas típicas da encosta do castelo até ao Castelo propriamente dito. Passamos o Chapitô, passamos por inúmeros e convidativos restaurantes e tascas típicas, com esplanadas, e por lojas de artesanato, umas mais tradicionais, outras, as minhas preferidas, mais vanguardistas. Aquelas que conseguiram juntar o típico, ao melhor design nacional, dando aos seus artigos a atualidade que lhes permite captar o interesse das camadas mais jovens.

Eis-nos chegados ao castelo. Passamos a imagem do santo padroeiro de Portugal e chegamos à bilheteira. O preço da entrada para o castelo é de 7.5 euros por pessoa, um preço que nos dias que correm acaba por ser impeditivo para muitas famílias portuguesas. Por exemplo, o dinheiro que um casal vai dar pelo bilhete possivelmente já não o vai gastar na esplanada, ou no restaurante, as pequenas empresas que são o motor da nossa economia.

Os elevadores foram inaugurados no passado dia 31 de agosto e pelo menos, até ao momento são gratuitos, contrariamente ao Miradouro do Arco da Rua Augusta que nos permite ver toda a baixa num ângulo de 360º e que atualmente custa 2,5 euros.
De acordo com os moradores da zona do castelo, muitos eles já com alguma idade, os elevadores vieram resolver um problema de mobilidade pois a zona estava muito mal servida em termos de transportes públicos e, claro está, com o avançar da idade, estas pessoas acabam por ficar mais isoladas. Agora já podem descer à baixa mais vezes ou ir mais facilmente ao supermercado.
Quanto a fotos, terão que ficar para uma próxima vez pois o Android passou-se uma vez mais e diz que não encontra o cartão de memória, como tal, não me permitiu tirar fotografias das maravilhas que tinha diante dos olhos.

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

A primeira vez

Acampei pela primeira vez em 92. A Câmara Municipal de Torres Vedras tinha resolvido premiar os melhores alunos das escolas do concelho com uma viagem a Sevilha,  à expo 92.

Dada a distância teríamos que passar 2 noites em acampamento no Parque Municipal de Serpa. Estava no 8º ano e era a primeira vez que ficava fora de casa.

Voltaria a acampar mais tarde, cerca de 10 anos mais tarde, para fazer uma viagem pela costa portuguesa até ao Algarve e jurei para mim mesma que uma aventura assim, de tenda às costas com pernoita de uma a duas noites por parque, nunca mais! Não era de todo viável o monta desmonta da tenda dia sim, dia não. Era extenuante.

Agora com a Maria Alice deve ser diferente e quem sabe se um dia não vamos experimentar :)

Como tudo começou



Foi no ano passado que tudo se começou a delinear..

Chocados perante a constatação do facto que uma caravana pagava menos de parque do que a minha tenda, o meu T3 que entretanto também já vendemos para ajudar nas despesas deste luxuoso T1, o Rodas desata de teclar e de procurar alternativas. Estávamos em agosto e as caravanas sendo um produto procurado na época, rondavam os 5000 euros, usadas. As autovivendas também nos piscavam os olhos, sobretudo a Hyundai Starex H1 4x4, mas tinham um senão, as despesas extra inerentes a seguros e manutenção e acima de tudo o facto de nos limitar nas saídas do parque. ìamos embora e deixávamos o espaço do estaminé desprotegido apelando à visita dos amigos do alheio? Nãh

E o assunto foi esquecido...

Até que... em finais de março o Rodas volta à pesquisa. Colocámos um teto máximo e sinceramente duvidei sempre que encontrasse algo naquele valor. Conseguimos é certo, mas cheirou-nos a esturro. Mais uma fraude como muitas outras que para aí andam...

Não querendo perder tempo com algo que a partida  parecia um mau negócio, para não chamar outra coisa, afinal, nem documentos tinha, resolvemos espreitar o que haveria nos patamares imediatamente a seguir: a Maria Alice!

Como a Maria Alice se encontrava distante, no Torrão, zona de Aveiro, e não querendo fazer a viagem em vão, pedimos a um amigo que a visitasse e nos desse a sua opinião e agendamos também uma visita a uma outra caravana, que custava cerca de 1000 euros a mais.

Depois da visita à primeira caravana, aguardávamos ansiosamente por conhecer a Maria Alice, que só aconteceu ao final do dia. Era tudo o que precisávamos e ainda trazia brinde!






Todos a bordo? Vamos partir na primeira aventura: Avis


Avis foi o destino escolhido para a primeira saída com a Maria Alice.

Aproveitando um fim de semana que se adivinhava mais comprido, estávamos em pulgas para sair pela primeira vez com a Maria Alice e experimentar o nossa mais recente aquisição, sim porque a experiência em caravana já a tínhamos tido em 2003, na Quinta das Cegonhas, perto da Serra da Estrela, quando optámos por experimentar passar um fim de semana de dezembro na neve.

Praticamente recém casado e ainda sem crianças, a experiência foi sem dúvida pacífica. Ainda me lembro de tentarmos sair de manhã e termos a porta congelada :P .Haveríamos de voltar à Quinta das Cegonhas anos mais tarde, mas já acompanhados pela Ritocas e pela minha irmã com o namorado, e por via das dúvidas, sobretudo atendendo à tenra idade da criança e estarmos em pleno inverno, optámos por ficar num dos T1 que têm para alugar.

Mas voltando a Avis, mais concretamente a maio de 2013 e ao Parque de Campismo da Albufeira do Maranhão, o tempo estava excelente e não fosse o facto do Rodas ter interrompido a sexta feira de férias, tudo teria sido perfeito.

Na altura ainda não tínhamos feito qualquer alteração à Maria Alice e serviu perfeitamente para um fim de semana de 3 dias


terça-feira, 6 de agosto de 2013

Maria Alice, restauros, invenções e afins

Boas,

Serve o presente post para relatar as invenções que vamos fazendo na Maria Alice, com o objetivo, tanto de manutenção bem como de melhorar o conforto a "bordo".

Recebemo-la neste estado e com o "material" da foto inferior lá dentro, basicamente era atrelar e andar.

Posteriormente foi submetida a uma pequena revisão na Clínica das Caravanas, onde levou pneus novos, pintura nas jantes e todas as borrachas de vedação novas.
Em casa demos-lhe uma valente banhoca, lavei todos os interiores e ficou logo com outra cara.

Agora a parte das invenções.
Andava danadinho com os candeeiros, não havia vez nenhuma que me fosse deitar que não batesse lá com a cabeça, pus mão à obra e o resultado do antes e depois.
Candeeiro do quarto

Candeeiro da sala / beliche

Segundo a patroa faltava o micro-ondas, e o local? Numa coisa tão pequena deu-me na veneta de experimentar um micro-ondas que tinha lá por casa. e não é que cabia!!!
Cortei o armário para aumentar o espaço de arrumação que sobrava, furei a lateral do armário para passar o cabo e para aplicar uma grelha de ventilação. A par troquei a tomada simples por uma dupla e apliquei a simples na lateral para ter um ponto 220v para o micro-ondas.


Como a nossa Ritocas ainda tem a perna curta e custava-se a subir para o beliche, inventei uma escada de acesso removível. Não está nada de especial nem está acabada, mas já dá para os gastos.

A outra invenção é o suporte das bikes...
Problema, levar 3 bikes na Maria Alice?!?!
2 na dita e uma em cima do canhão ao lado da bagageira de tejadilho.


Para breve está também a transformação disto, numa espécie de casa de banho.

Mais alterações, modificações e afins, brevemente num blog perto de si. :-)


A Aventura vai começar

A aventura vai começar. Este Diário de Bordo da Maria Alice procura dar conta das aventuras e desventuras da família Filipe Barreira a bordo da Maria Alice, a nossa mais recente aquisição.

Nos próximos posts vamos explicar como tudo começou e os preparativos ultimados em contagem decrescente para as férias e para a primeira grande aventura que nos vai levar para fora de portas do nosso cantinho à beira mar plantado com destino a Cádis.

E tal como dizem os Passenger, you "Only hate the road when you’re missin’ home...", a nossa condição humana faz com que necessitemos de abandonar o nosso dia a dia para aprendermos a dar-lhe o devido valor.



Let Her Go

Well you only need the light when it’s burning low
Only miss the sun when it’s starts to snow
Only know you love her when you let her go
Only know you’ve been high when you’re feeling low
Only hate the road when you’re missin’ home
Only know you love her when you’ve let her go
And you let her go

Staring at the bottom of your glass
Hoping one day you will make a dream last
Dreams come slow and goes so fast
You see her when you close your eyes
Maybe one day you will understand why
Everything you touch all it dies

But you only need the light when it’s burning low
Only miss the sun when it’s starts to snow
Only know you love her when you’ve let her go
Only know you’ve been high when you’re feeling low
Only hate the road when you’re missin’ home
Only know you love her when you’ve let her go

Staring at the ceiling in the dark
Same ol’ empty feeling in your heart
Love comes slow and it goes so fast
Well you see her when you fall asleep
But to never to touch and never to keep
Because you loved her to much
And you dive too deep

Well you only need the light when it’s burning low
Only miss the sun when it’s starts to snow
Only know you love her when you’ve let her go
Only know you’ve been high when you’re feeling low
Only hate the road when you’re missin’ home
Only know you love her when you’ve let her go
And you let her go

Ooooo ooooo oooooo
And you let her go
Ooooooo ooooo ooooo
Well you let her go

Cause you only need the light when it’s burning low
Only miss the sun when it’s starts to snow
Only know you love her when you’ve let her go
Only know you’ve been high when you’re feeling low
Only hate the road when you’re missin’ home
Only know you love her when you’ve let her go

Cause you only need the light when it’s burning low
Only miss the sun when it’s starts to snow
Only know you love her when you’ve let her go
Only know you’ve been high when you’re feeling low
Only hate the road when you’re missin’ home
Only know you love her when you’ve let her go

And you let her go